quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Qualidade de vida


Teresina é a capital do Nordeste com melhor índice de desenvolvimento municipal, segundo aponta a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que fez a aferição com bases em dados de 2009. A boa qualidade de vida da cidade resulta de uma soma de índices de emprego e renda, educação e saúde.

A capital piauiense até caiu de posição, já que em 2008 estava em oitavo lugar no ranking da Firjan. Mas essa mudança, é necessário que se diga, resulta não da piora da soma dos indicadores de qualidade de vida usados pela pesquisa, mas da melhoria maior de duas outras capitais, Palmas e Goiânia.

Muitos poderão duvidar do progresso na qualidade de vida de Teresina, posto que a cidade ainda tem muitas carências. Porém, não se pode desmerecer um estudo que leva em consideração três índices que claramente estão em franca melhoria: a educação fundamental, a saúde e a geração de empregos.

Haverá quem reivindique para si a paternidade do bom desempenho de Teresina em um índice de desenvolvimento municipal como o da Firjan, mas por dever de justiça é preciso lembrar que nada melhora sem esforço coletivo e continuado. A capital do Piauí sempre teve gestões bastante voltadas para fazer uma cidade melhor. Não se tem notícia de um prefeito desastroso em três décadas e isso é uma vantagem que Teresina leva sobre todas as capitais do Nordeste.
 
Investimentos em educação municipal, fortalecidos a partir da segunda gestão de Wall Ferraz (1986-1989) e a municipalização da saúde, feita na gestão de Firmino Filho (1997- 2005), certamente concorreram para melhoria dos indicadores médicos e de ensino. A cidade foi ainda favorecida pelos 17 anos a estabilidade econômica e pelo forte crescimento da economia durante a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva.

Pode-se dizer, com efeito, que a boa qualidade de vida aferida pela Firjan resulta de um trabalho coletivo, no qual cabem políticos, trabalhadores, pessoas comuns, empresários, gente de todas as classes. Teresina segue bem porque muita gente trabalhou para isso. Para permanecer nessa trilha, é preciso que o trabalho não pare nunca.

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