quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Obras viárias


Pelo menos cinco grandes obras viárias precisam ser planejadas para a cidade de Teresina suportar o aumento do tráfego de veículos em suas vias, que é crescente na medida em que a frota de veículos não para de se expandir, além de haver o impacto do que poderíamos chamar de frota eventual, formada por veículos de pessoas em trânsito pela cidade.

Todos os meses, 2,5 mil veículos novos são agregados à frota de Teresina. É um crescimento bem acima do aumento da população. Isso só faz com que as atuais soluções de engenharia de tráfego sejam insuficientes
para uma frota cara vez mais numerosa: entre 2010 e 2011, o número de veículos nas vias urbanas da capital do Piauí teve aumento de 10,76%. No mesmo período, a população cresceu 0,98%.

Os números do Detran ainda não são definitivos, mas apontavam que até dezembro de 2011 Teresina tinha 312.786 veículos, o que representava 47% da frota do Estado do Piauí. A razão é de 2,6 pessoas por veículo em circulação. Em dezembro de 2010, a frota somava 282.380 carros, motos, picapes, ônibus, caminhões e outros veículos automotores.

A fluidez de tráfego, portanto, passa a ser uma necessidade primária de quem precisa se deslocar para
o trabalho, emprego, compras, tratamento de saúde entre os bairros e regiões onde se trabalha e estão produtos e serviços oferecidos ao público. Assim, as obras viárias se tornam um imperativo do planejamento urbano da cidade, bem assim precisam estar no centro do debate eleitoral.

As cinco obras viárias essenciais que se mencionam aqui não precisam, necessariamente, estar em um rol de importância ou se limitarem a cinco. Podem ser mais ou ainda um conjunto de intervenções urbanísticas menores que resultem em alternativa de tráfego aos atuais corredores de escoamento.

Porém, é difícil discordar da necessidade de se criar acessos alternativos para as regiões da Santa Maria da Codipi, Grande Dirceu, Santo Antônio, Porto Alegre, Vila Irmã Dulce, Satélite e Socopo, além de novas pontes sobre o rio Poti e elevados em pontos de estrangulamento nas Avenidas Frei Serafim, Miguel Rosa, Barão de Gurgueia, Maranhão, Marechal e Barão de Castelo Branco, Raul Lopes e Cajuína, Duque de Caxias, Centenário e Higino Cunha.

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