De ante=MÃE não dedicaria estas palavras se eu não existisse. Pois foi você quem me deu a luz. Mas gostaria que você soubesse da di=MÃE=são delas. Poderia dar presentes, mas prefiro palavras.
Quando nasci meu choro pediu e você me A=MÃE=mentou e eu dormi até o dia a=MÃE=nhecer.
Quando a dor surgiu em meu abdô=- MÃE a senhora agiu curando-me sem conhecimento de enfer=MÃE=gem. Só com carinho.
Ao e n g a t i n h a r t e n t a n d o p e g a r a ma=MÃE=dei ra, t ropecei e t ive um he=MÃE=toma e você curou-me com um bei jo.
Você nunca foi de La=MÃE=tar e apesar das dificuldades e das carências sempre ia de=MÃE=dar tudo de que precisávamos.
Quando vieram as primeiras palavras e eu sem as saber pronunciar, você ensinava-me com o seu al=MÃE=naque.
Lembro-me do ambiente fa=MÃE=liar e a senhora co=MÃE=dava todos os filhos com precisão para tornarem-se uma ir=- MÃE=dade.
Numa pri=MÃE=vera pre=MÃE=turamente eu na=MÃE=rando e num e=MÃE=ranhado de problemas a senhora como uma sa=MÃE=ritana sem ser MÃE=- dona e num cha=MÃE=riz conversava.
A idade chegando e a senhora na contra=MÃE da modernidade evoluía acompanhando o crescimento dos filhos.
Numa ta=MÃE=nha no=MÃE=clatura, poderia fazer Poe=MÃES, oferecer Ra=MÃE=lhetes, ri=MÃE=ndo, escrever um RO=MÃE=ce e seria pouco.
Bastaria um me=MÃE=rial de pal=- MÃES para te ho=MÃE=nagear neste dia e mesmo assim de ti jamais me e=MÃE=- ciparia.
Com a i=MÃE=gem de Nossa Senhora que é a Mãe de todas as Mães.
A todas as MAMÃES. Sejam elas MÃE=rias ou MÃE=dalenas.
E em especial à minha: Dona Rai=- MÃE=dinha que há dezenove anos foi se encontrar com Deus.
JOSÉ GREGÓRIO DA S. JÚNIOR
FUNCIONÁRIO PÚBLICO FEDERAL ESCRITOR
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