domingo, 13 de maio de 2012

Mães provedoras


Hoje é o Dia das Mães e discorrer sobre a importância delas é chover no molhado. No entanto, sempre é possível apontar vieses novos em relação à relevância da mãe na formação das pessoas, na construção de sociedades melhores. Em um país como o Brasil, onde um em cada quatro lares a provedora é a mulher, o papel de mãe ganhou mais importância ainda.

O número de mulheres mantenedoras das despesas de casa deve ser ainda maior que um quarto do total de casas.

Isso porque o IBGE acaba de concluir um censo e o dado mais recente ainda é da década passada. Assim, a proporção de mulheres chefiando as famílias seguramente será maior para os próximos anos.

Então, estamos diante de uma abordagem bastante instigante: há milhões de brasileiras que assumem também o papel dos pais na criação dos filhos, não apenas do ponto de vista material capturado pela estatística, mas também sob o aspecto sociológico que somente um olhar mais acurado poderá perceber.

Não é sem sentido, assim, que políticas públicas e as ações empresariais voltam-se para uma sociedade na qual a mulher, na condição de mãe de família, tem importância cada vez maior. Temos agora uma mãe com responsabilidades múltiplas, jornadas de trabalho duríssimas e preocupações que lhe roubam tempo. Então, é bastante adequado que não somente se procure atender às demandas das mães provedoras do lar. É fundamental entender também o que elas querem e precisam.

Estar atento às aspirações das mães provedoras do lar, então, constitui-se em um mecanismo poderoso de
construção do bem-estar social. Uma dessas possibilidades, aliás, é o de fazer com que a renda média das famílias chefiadas por mães seja maior – o que resultará em ganhos para milhões de pessoas. Outra ação importante é aumentar o acesso de crianças e jovens à escola e , por fim, é essencial, qualificar mais adequadamente as mulheres para lhes dar mais condições de competir no mercado de trabalho e em atividades empreendedoras.

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