segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Redução da pobreza

Uma das discussões econômicas mais acaloradas e apaixonadas do século 20 foi a que se sustentava em torno das desigualdades regionais. No Brasil, esse debate gerou a criação de organismos como a Sudene, a Sudam e a Sudeco – autarquias que tinham por meta desconcentrar o processo de industrialização e reduzir o fosso que separava Nordeste, Amazônia e Centro-Oeste do Sul e Sudeste brasileiros.

Passados 50 anos da criação da Sudene e das outras regionais, o que parece bastante claro é que houve mais avanço pela iniciativa das pessoas – sobretudo agora, com estabilidade econômica – do que por esforços de redução de desigualdades. Tem sido o mercado, claro que com forte apoio estatal, que concorre para tornar essas três regiões mais ricas.

O que parece bastante evidente é que não se pode querer que Estados e regiões sejam todos eles altamente
industrializados. Nem se pode esperar que sejam as plantas industriais gigantescas as grandes geradoras do fim das desigualdades regionais. Muito mais eficiente é tornar a economia regional mais eficiente – seja ela produtora de bens industriais, de serviços ou de produtos primários, como as commodities agrícolas ou minerais.

O que vai ser determinante na redução das distâncias entre os valores agregados do PIB de cada região não deverá ser mais a quantidade de plantas industriais, mas o rendimento das economias regionais. Mais ainda: a redução das desigualdades é um objetivo menor que a queda no Índice Gini – que mede a diferença entre quem tem mais e menos renda. Significa, portanto, que mais importante que aproximar o tamanho do PIB de Estados e regiões é fazer com que a riqueza produzida seja equitativamente distribuída.

Sob esse prisma, com efeito, o Brasil precisa buscar a elevação dos níveis de rendimento de todas as suas cadeias produtivas, ao mesmo tempo em que é fundamental apoiar as iniciativas empreendedoras não baseadas mais em gigantescos complexos industriais ou em negócios altamente sofisticados. Pode-se ampliar ganho das famílias, com renda melhor distribuída, sem necessariamente recorrer a modelos baseados em visões equivocadas de industrialização e desconcentração econômica.

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