segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ética, Ordem e Progresso


Um ano de Governo Dilma, eu não falei Governo do PT, e um alentado acervo de realizações a comemorar.

Para início de conversa, a presidente Dilma Rousseff, em quem não votei, baniu do cenário político palaciano aquele populismo barato entremeado de metáforas e expressões chulas oriundas do dialeto futebolístico, tão ao gosto do seu antecessor. Há de convir-se que, mesmo não sendo uma exigência do cargo, o exercício da chefia de Estado, em qualquer que seja a forma de governo, requer um linguajar, no mínimo, respeitoso e coloquial do governante com os seus jurisdicionados.

A presidente Dilma, com seu estilo professoral, jamais se dirigiu com desdém, deboches ou piadas ao povo brasileiro, mesmo nos momentos mais descontraídos. Ela foi elegante, inclusive, com quem, de maneira patética e nada republicana lhe prometeu juras de amor em cadeia nacional de TV, o marmanjo Carlos Lupi, ex-ministro do Trabalho e Emprego, recentemente defenestrado do poder, a exemplo de tantos outros, acusados de corrupção pela poderosa imprensa do Sudeste do país.

No que se refere à depurada “faxina” em curso, foi esse o adjetivo inicialmente utilizado pela presidente, quando a imprensa livre deflagrou a onda de denúncias de malversação do dinheiro público, em alguns ministérios do seu governo, muitas pessoas não acreditaram no pulso forte da nossa “Dama de Ferro”, uma vez que os ministros envolvidos em escândalos de corrupção de toda sorte, vinham da era Lula ou foram por este indicados para os respectivos ministérios.

Todavia, a presidente Dilma, escândalo após escândalo, foi contrariando o seu padrinho político e “guru”, Luiz Inácio Lula da Silva, na medida em que, a cada constatação de culpa ou explicação insatisfatória por parte dos denunciados, fazia rolar Esplanada dos Ministérios a baixo, as cabeças dos malfeitores do seu governo.

Tampouco, comoveram a presidente mais ética do Brasil contemporâneo, as pálidas e esfarrapadas defesas articuladas pelos partidos da base aliada, a que pertenciam ou pertencem todos os ex-ministros alversadores do dinheiro público e autores de outras condutas reprováveis.

Assim, podemos afirmar, sem qualquer sombra de dúvida, que a ordem está sendo restaurada pela ética e, com menos corruptos gravitando em torno do poder central, apesar da crise internacional que já ronda a economia brasileira, o país está progredindo, se não a passos largos, porém a passos e pulso firmes da nossa presidente.



EDIVAM FONSECA GUERRA
ADVOGADO

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