terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Boa educação e trânsito melhor

Muito embora Teresina tenha vários pontos de estrangulamento de trânsito, é adequado lembrar que a cidade dispõe de uma série de vias que poderiam e deveriam ser melhor usadas para dar fluidez ao tráfego. Além disso, parece adequado que as autoridades de trânsito ajam com maior rigor contra a obstrução de ruas e avenidas pela recalcitrância de motoristas em estacionar em locais proibidos.

O uso de vias alternativas naturalmente que requer algum tipo de investimento em obras físicas.
Caso da parte norte da Avenida Miguel Rosa, que precisa de viadutos para binários na Rua Francisco Mendes e Avenida Jacob Almendra ou de melhoria – com eventual duplicação – de uma via como a Estrada da Alegria, na zona Sul.

O uso de vias que circundam as áreas de maior afluxo de veículos, bem assim a redução da quantidade de ônibus na Avenida Frei Serafim – mas não na zona central da cidade – certamente concorreriam para melhor fluidez do tráfego. Porém, nenhum esforço para tornar mais eficiente o tráfego na zona central será bem-sucedido sem que a prefeitura consiga eliminar o péssimo hábito dos teresinenses de estacionar em filas duplas e em vias de escoamento.

Um dos mais bem acabados exemplos da dificuldade que se cria nas vias de escoamento em Teresina dá-se no binário composto pelas Ruas Coelho de Resende e Desembargador Pires de Castro. Em praticamente toda a extensão das duas vias, que cruzam a Avenida Frei Serafim no sentido norte-sul, carros estacionam irregularmente e criam gargalos para a fluidez. Há ainda o desplante de algumas
empresas que ocupam parte das pistas para uso particular como estacionamento e até para a venda de carros e serviços de borracharia e oficina mecânica.

O uso de parte das vias para estacionamento particular e venda de bens e serviços é uma triste recorrência em Teresina. Como a autoridade de trânsito nada faz, essa é uma situação que vai se tornando ‘natural’. Se as ruas fossem desobstruídas de maus motoristas que estacionam irregularmente e de gente que ‘privatiza’ os espaços públicos, sem dúvida haveria muito melhor fluidez do tráfego em Teresina.

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