quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Inimigos da saúde


O tabagismo e o alcoolismo estão entre os maiores inimigos da saúde dos brasileiros. O cigarro está associado ao aumento de óbitos por câncer e doenças cardiovasculares, enquanto o consumo excessivo de bebidas tem ampliado acidentes com vítimas fatais e muitos sequelados graves em todo o país.


Os governos têm se esforçado com o fito de promover campanhas que reduzam o consumo de cigarros e bebidas alcoólicas. No primeiro caso, há êxito com redução do número de usuários de fumo e derivados. O mesmo não se pode dizer do consumo de bebidas, crescente, sobretudo, entre os jovens.

Neste cenário, possivelmente a doença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não apenas cause comoção. Há uma possibilidade de que com a admiração e o respeito que tem junto às mais diversas camadas da população, Lula se torne símbolo da necessidade de se combater o tabagismo. Muito embora fatores genéticos possam favorecer o surgimento de câncer, no caso do ex-presidente o uso do cigarro também tem chances de estar associado à doença.

É certo que não se pode cobrar do ex-presidente qualquer manifestação a respeito de sua doença. Esta é uma atitude que certamente seria entendida como invasiva e até desrespeitosa. Porém, diante dos números superlativos de doenças relacionadas ao uso do tabaco, certamente a palavra de um homem como Lula ajuda mais que muitas campanhas publicitárias.


Há que se lembrar, além disso, que existe elevado custo para o tratamento das doenças relacionadas a fumo e álcool no país. É bastante possível que o volume de recursos despendidos com internações e procedimentos ambulatoriais seja inferior à arrecadação de tributos decorrente de consumo destes
dois produtos. Ora, então, são bem vindas todas as ações com objetivo de reduzir o número de usuários e dependentes de álcool e tabaco.


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