quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Por um mundo melhor


Excelentíssimos e honoráveis senhoras e senhores parlamentares, expositores e participantes de todo o mundo.

Constitui uma honra presidir esta importante sessão da União Parlarmentar Internacional em combinação com as Nações Unidas. O Brasil foi designado para presidir esta sessão em função de sediar, em 2012, a RIO + 20, a conferência sobre o desenvolvimento sustentável. Será uma oportunidade histórica para definir novos caminhos para um mundo mais equilibrado, limpo, verde e mais próspero.

Com muito orgulho represento no Brasil o Estado do Piauí e faço-me acompanhar do presidente do Grupo Brasileiro, deputado Átila Lins, do Amazonas; do senador Jarbas Vasconcelos, de Pernambuco; do senador Eduardo Braga, do Amazonas; do deputado Alexandre Santos, do Rio de Janeiro - também presidente da Companhia Nacional de Escolas da Comunidade- CNEC, do ministro Guedes do Itamaraty; da secretária Karla Shaffer e da minha esposa, professora Lêda Napoleão.


Vinte anos após a reunião de cúpula de1992, no Rio de Janeiro, quando os países adotaram a Agenda 21-um marco para repensar o crescimento econômico, um avanço social e equitativo de modo a assegurar a proteção ambiental - estamos reunindo governos, instituições internacionais,109 delegações (até agora), 7.000 participantes da sociedade civil, comunidades religiosas, partidos políticos, academias, jornalistas, setor privado, movimentos da juventude, assim como defensores dos direitos humanos.

Sou deputado federal eleito por um partido de oposição. Mas reconheço que a nossa presidente Dilma Roussef, na mensagem dirigida na Assembléia Geral das Nações Unidas, bem expressou que ‘’os brasileiros com coração apoiam a procura de um ideal que não pertence a qualquer cultura, porquanto é universal, o ideal da liberdade”.


Eu diria que, após a Agenda 21- produzida no Rio de Janeiro- houve muitas decisões para uma rede de centros de pesquisas, programas de cooperação e assistência, capacitação tecnológica que serão revistos no RIO + 20. É claro que o desenvolvimento ambiental e sua tecnologia requerem adequadas políticas a nível nacional de cada país, incluindo as fontes de energia renovável. Eu diria que o conceito de desenvolvimento sustentável costuma ser confundido com a sustentabilidade ambiental. É, todavia, uma complexa construção que resulta numa fusão (tripé) da qualidade ambiental, de uma equânime situação social e da prosperidade econômica.


Por exemplo, os planejamentos urbanos nem sempre são assuntos ambientais. Mas são importantes como, por exemplo, o uso de bicicletas com a redução do monóxido de carbono.Trata-se de uma providência simples para países desenvolvidos e em desenvolvimento. Sabemos que estamos consumindo mais. Teríamos que reduzir consumo e produção mudando para outros padrões?. Temos que achar um caminho ! O mundo está consumindo água equivalente a um planeta e meio! Estamos cometendo erros!

Finalmente,poderíamos fazer duas indagações: 1- Qual tem sido o progresso do desenvolvimento sustentável após a Rio 1992 ?. 2- Sabemos que, nos continentes, há diferentes condições e níveis de suportes ambientais. Tem a economia verde sido resposta suficiente para os desafios do desenvolvimento sustentável nos países desenvolvidos e em desenvolvimento?. A resposta está com os senhores. Em nome do Brasil, muito obrigado.

**Discurso proferido em Berna, Suíça, durante Encontro da União Parlamentar Internacional.



HUGO NAPOLEÃO
DEPUTADO FEDERAL DO PSD/P




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